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A crescente demanda pela eficiência na segurança da informação fez com que as organizações passassem a lidar com o assunto de forma mais estratégica. A formação de um Blue Team e um Red Team é um bom exemplo disso.

Com atribuições específicas, as equipes promovem um trabalho de cibersegurança em nível mais elevado nas empresas. Cada uma delas tem sua importância e o alinhamento entre as duas traz inúmeros benefícios. 

Mas, afinal, o que faz cada um desses times? Qual é o perfil de um bom profissional nesse setor? Quais as certificações essenciais? Se quer saber as respostas para essas e outras perguntas, este post é para você. Confira!

Red Team:

O Red Team é formado com o objetivo de realizar testes de ciberataque na empresa. Estamos falando de profissionais com alto conhecimento sobre as principais ameaças e ataques existentes, sendo capazes de simular tentativas de penetrar na rede e ou sistemas. Com isso, eles se tornam capazes de identificar vulnerabilidades e, consequentemente, eliminá-las.

Resumidamente, eles assumem o papel de alguém que tentaria atacar a empresa — o que geralmente pode envolver a contratação de alguém de fora, sem o olhar acostumado àquele ambiente. Os ataques podem envolver engenharia social para enviar phishing aos funcionários, por exemplo.

Blue Team:

O papel do Blue Team é justamente se opor aos ataques ensaiados pelo Red Team. Assim, ele deve desenvolver estratégias para aumentar as defesas, modificando e reagrupando os mecanismos de proteção da rede para que eles se tornem mais fortes.

Um time desse tipo deve ter também um alto nível de conhecimento sobre a natureza das ameaças da rede. Entretanto, eles devem ser capazes não só de eliminar brechas, mas de reformular a infraestrutura de defesa como um todo.

Isso envolve, por exemplo, análises de log, auditorias de segurança, análises de risco, testes DDoS (Distributed Denial of Service ou ataque de negação de serviço), desenvolvimento de cenários de risco etc.

Certificações essenciais:

Os profissionais dessas equipes devem conhecer a fundo os mecanismos de ataque a redes. Entretanto, isso não pode ser adquirido simplesmente investigando por conta própria. Existem certificações que ajudam a enriquecer o conteúdo dominado por esses colaboradores, permitindo ainda que eles elaborem estratégias de trabalho mais eficazes.

Uma delas é a Certified Ethical Hacker (CEH), desenvolvida e fornecida pela EC-Council. Trata-se de uma certificação que atesta a capacidade de ataque de um profissional, ou seja, seu conhecimento sobre metodologias e ferramentas usadas por hackers em tentativas de invasão ou roubo de dados.

O termo “hacker ético” é destinado àqueles que adquirem formalmente esse conhecimento para utilizá-lo em prol da cibersegurança de uma organização.

Nesse sentido, outra certificação essencial é a EC-Council Certified Security Analyst (ECSA). Aqui, o curso promove um desenvolvimento maior das habilidades aprendidas no CEH. O foco é direcionado à metodologia de testes de invasão da EC-Council (pentesting), com uma abordagem mais prática.

Para equipes de blue team, a EC-COUNCIL tem certificações mais específicas com a ECIH – Certified Incident HandlerÉ um programa abrangente de nível especialista que transmite conhecimentos e habilidades que as organizações precisam para lidar efetivamente com as consequências pós-violação, reduzindo o impacto do incidente, tanto do ponto de vista financeiro quanto de reputação.

Em tempos de crescimento intenso das ameaças à cibersegurança das empresas, essas certificações fortalecem a capacidade técnica das equipes — tanto no Red Team, quanto no Blue Team. Por isso, invista na sua formação e não deixe de ter acesso a esse conhecimento tão valioso.

Tem interesse pela área? Se quer se tornar um profissional de cibersegurança de alto nível, conheça melhor nossos treinamentos!