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Com o aumento do volume de dispositivos conectados a sistemas corporativos, principalmente por conta dos acessos remotos em home office, houve um crescimento significativo de ataques cibernéticos nos últimos tempos.

São milhões de aparelhos conectados em redes de empresas, para que os colaboradores possam cumprir com suas atividades profissionais de casa, o que acaba por tornar essas organizações ainda mais vulneráveis a ciberataques.

Estima-se que, por conta dos acessos remotos, esse tipo de crime tenha crescido 330% no nosso país, com destaque para os ataques ransomware.

Segundo dados da Fortinet Threat Intelligence Insider Latin America, importante ferramenta de coleta e análise de informações sobre segurança cibernética no mundo, o Brasil sofreu mais de 24 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos no ano de 2019, o que representa em torno de 65 milhões por dia.

Lugar para brechas

Empresas de diversos segmentos se viram obrigadas a adotar uma operação remota, o que, em muitos casos, significou contar com os dispositivos pessoais dos próprios funcionários. Com isso e sem o devido treinamento sobre como garantir a segurança das redes corporativas, as chances de a empresa sofrer uma invasão se tornaram ainda maiores.

Companhias que atuam com serviços essenciais, como as de energia elétrica, são os alvos preferidos desses hackers, que contam com um resgate mais rápido e certeiro, uma vez que essas empresas precisam retomar as suas atividades o quanto antes. Normalmente esses criminosos cobram a devolução dos dados furtados em criptomoedas.

Entretanto, empresas de qualquer segmento estão suscetíveis a esses ataques. O setor financeiro, por exemplo, sofreu um aumento de 238% no número de tentativas, entre fevereiro e abril de 2020. Ainda de acordo com o relatório anual produzido pela VMware, empresa de software corporativo, entre todos os ataques cibernéticos deste ano, 27% foram direcionados para os ramos da saúde e financeiro.

Ameaças cibernéticas

A criatividade desses criminosos não deixa dúvidas que qualquer um que não tenha uma base de conhecimento sobre essas armadilhas pode abrir um e-mail, baixar um arquivo ou clicar num link errado, o suficiente para ter seu sistema sequestrado ou os dados furtados.

E, com o isolamento social, surgiram crimes mais direcionados à questão do coronavírus, como a disseminação de supostas campanhas de doação em nome de instituições de saúde e organizações à frente do combate ao Covid.

Um exemplo foi o que ocorreu com a OMS (Organização Mundial da Saúde), que, além de ter sofrido tentativas de invasão aos sistemas internos, teve seu nome usado para realizar golpes de doação.

Mas se você pensa que esses invasores têm o propósito único de receber o dinheiro do resgate, isso não é verdade. Recentemente, uma professora do Departamento de Psicologia da UFSC, em um debate com outros integrantes no aplicativo Zoom, teve o seu evento invadido por quatro criminosos que colocaram na tela imagens perturbadoras, violentas, com cunho racista e apologia ao nazismo.

No Brasil, os ataques mais comuns são provenientes de vírus de computador, malware, phishing, furtos de perfil nas redes sociais e fraudes de cartão de crédito. Por isso, a prevenção é a melhor forma de proteger as pessoas e as empresas desses crimes, e isso é feito com treinamentos, investimentos em segurança e atualizações constantes para evitar novas armadilhas.

Quer saber mais sobre como proteger a sua empresa de ataques cibernéticos? Entre agora em contato com a nossa equipe de especialistas e tenha a tranquilidade de saber que o seu negócio está em plena segurança.