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Você já ouviu falar em IDR — incident detection and response ou detecção e resposta a incidentes, em português? A tecnologia evolui mais a cada dia, e isso também acontece com as ameaças. Hoje, precisamos estar atentos ao objetivo de identificar e prevenir todo e qualquer incidente que venha a ocorrer.

Em tempos de LGPD e emissão de legislações que punem com mais rigor vazamentos de dados, é preciso ter um olhar diferenciado para a segurança da informação, não apenas evitando multas e sanções, mas também resguardando a imagem da empresa no mercado.

Nosso objetivo neste texto é apresentar o IDR para você e mostrar como ele pode ajudar sua empresa a se manter protegida diante de um cenário em que os ciberataques crescem de forma exponencial. Boa leitura!

O que é IDR?

Não é possível combater aquilo que não se vê, ou seja, caso você desconheça quais são as vulnerabilidades dentro de seu ambiente de TI ou não tenha consciência dos incidentes, é impossível atuar para evitar esses riscos.

IDR, ou detecção e resposta a incidentes, é o processo de encontrar problemas dentro de uma infraestrutura, visualizar o que levou a tal risco, conter as ameaças e remover as vulnerabilidades.

Quando você entende como os ataques são realizados e quais brechas são utilizadas para isso, a sua proteção se torna muito mais eficaz, pois é possível detectar e interromper qualquer tentativa de invasão antes que ela se torne um problema com o roubo ou a destruição de informações.

Quanto mais rápida for a resposta ao incidente, menor é a possibilidade de que ele afete os serviços de sua empresa e cause prejuízo. Por conta disso, é tão importante investir em IDR, evitando problemas.

Como esse processo funciona?

Todo o processo de resposta a incidentes tem cinco pontos. São eles:

  • preparação ─ vem antes mesmo de um ataque. Aqui ocorrem a inserção de ferramentas de verificação e a criação de políticas de segurança, bem como as tomadas de atitudes que buscam evitar ataques e vazamentos;
  • detecção ─ é o momento em que a equipe verifica que algo está acontecendo e busca identificar qual é a ameaça e o seu nível. Isso vai desde credenciais comprometidas até picos de acesso em um servidor. É importante coletar o máximo de informações possível acerca da tentativa;
  • contenção ─ esse é o momento da resposta, quando a equipe já sabe exatamente qual é a ameaça e busca tomar ações para mitigar seus efeitos. Temos duas respostas, curto prazo, visando solucionar o problema no momento, e longo prazo, objetivando evitar novos ataques;
  • erradicação ─ total expulsão de dentro do ambiente de TI de qualquer resquício da invasão, removendo malwares e revendo o funcionamento de todas as ferramentas;
  • restauração ─ em alguns casos, quando o ataque é bem-sucedido na destruição de dados ou na indisponibilidade dos serviços, é preciso atuar de forma rápida na restauração, com o uso de backups.

Como a inteligência artificial pode ajudar?

Hoje, temos diversas ferramentas de monitoramento de redes e sistemas que contam com a inteligência artificial, podendo ser programadas para realizar a detecção de ameaças e tomar as primeiras medidas de forma automatizada.

Isso significa que sua equipe terá uma visão muito maior dos sistemas, uma vez que qualquer atitude suspeita e que possa configurar uma tentativa de invasão ou uma ameaça será reportada imediatamente pela ferramenta.

Dessa forma, garantimos que os danos trazidos por uma violação de segurança sejam praticamente nulos e rapidamente recuperáveis, preservando, assim, a continuidade dos negócios.

Agora que você já sabe o que é IDR, temos certeza de que buscará investir em uma ferramenta para ajudá-lo nessa questão, devido à sua importância estratégica para o setor de TI de uma empresa.

Quer saber como uma equipe de IDR funciona na prática? Confira nosso próximo post!