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Nos últimos anos, com o crescimento desordenado do número de ataques de cibercriminosos contra empresas, grandes e pequenas, a busca por formas de proteção e ferramentas de segurança tem aumentado. Dentro desse contexto, temos a análise de vulnerabilidade e o teste de penetração.

Ambos são formas de melhorar a proteção dos sistemas e da rede de uma empresa no geral, mas têm algumas diferenças básicas. Assim, para o seu cenário, poder ser mais interessante aplicar um ou outro.

Neste post, nós vamos mostrar o real significado dos dois conceitos e quais as melhores aplicações, além das diferenças entre eles. Continue conosco até o fim e confira!

O que é a análise de vulnerabilidade

A análise de vulnerabilidade é uma rotina que, na maioria das vezes, é automatizada por um software, procurando pelos pontos de falha, ou seja, que podem ser utilizados para uma invasão por cibercriminosos.

Existem hoje no mercado dois tipos de ferramentas, os scanners ativos e os passivos. Vamos diferenciá-los.

Scanners Ativos

Os scanners ativos não dependem de um utilizador, o técnico de segurança em TI, que utilizará o software para realizar uma varredura em todos os sistemas, redes e máquinas em busca de pontos sensíveis ou vulnerabilidades. Eles estão sempre ativos e em funcionamento.

Scanners Passivos

Esses softwares são programados para realizar varreduras ocasionais, em determinados períodos e de acordo com a programação inserida. Eles não demandam tanto processamento, mas ainda assim conseguem identificar várias falhas.

O que é o teste de penetração

O teste de penetração, também chamado de Pentest, é uma avaliação realizada por um profissional de segurança da informação, que busca identificar falhas e possíveis pontos de entrada na visão do cibercriminoso.

Também é conhecido como ataque controlado, no qual existe um roteiro pelo qual o profissional contratado se guiará, verificando se é possível invadir ou obter alguma informação sem nenhuma autorização. Ou seja, o Pentest nada mais é que uma simulação de um ataque real.

Quais as principais diferenças

A partir das explicações, podemos perceber que ambos os métodos têm como objetivo identificar possíveis falhas que possam dar abertura ao ataque por parte de hackers. Porém, as abordagens realizadas por cada um deles são bem diferentes.

O resultado da análise de vulnerabilidade é uma lista de ameaças, que podem ser elencadas de acordo com a sua criticidade em relação aos negócios da empresa.

Já o teste de penetração demonstra quais as possibilidades reais do atacante ao tentar realizar a invasão de uma empresa e quais os caminhos ou decisões que ele poderá tomar de acordo com as proteções encontradas, gerando um mapeamento.

A abrangência e a profundidade são dois pontos diferenciais entre os resultados dos métodos, visto que a análise de vulnerabilidade visa detectar o máximo de ameaças possíveis sem um levantamento profundo de cada uma delas.

Já o teste de penetração é muito mais específico, verificando como o hacker poderia utilizar uma determinada falha para abrir caminho até seus dados sensíveis.

A melhor abordagem para as empresas hoje é, fazer uma gestão de vulnerabilidades para reduzir seus riscos, utilizando do teste de invasão para a avaliação de riscos residuais que não puderam ser eliminados no gerenciamento.

Outro ponto que chama a atenção é o fato de que a análise de vulnerabilidade pode ser totalmente automatizada, já o Pentest deve contar com profissionais especializados, pois envolve tomadas de decisão e um conhecimento específico.

Por fim, a análise de vulnerabilidades deve ser realizada de forma mensal, focando na eliminação dos riscos encontrados. Já o teste de invasão pode ser realizado, no mínimo, uma vez ao ano.

Como você pode notar, ambos os conceitos, tanto a análise de vulnerabilidade como o teste de penetração, são boas técnicas de levantamento de falhas, mas é preciso entender quais as reais demandas de sua empresa hoje para optar por um deles.

Quer saber mais sobre ferramentas de segurança? Confira este post!